O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que busca a reeleição pelo Partido Republicano, reagiu ao anúncio de desistência de Joe Biden, dizendo que Biden “certamente não está apto para servir — e nunca esteve.”
Em sua plataforma Truth Social, Trump declarou: “O desonesto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência, e certamente não está apto para servir — e nunca esteve!”
Trump continuou: “Ele só chegou ao cargo de presidente com mentiras, Fake News e se escondendo no porão de sua casa. Todos ao seu redor, incluindo seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era.”
“Sofreremos muito por causa de sua presidência, mas vamos corrigir rapidamente o dano que ele causou. FAÇA A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”, completou Trump.
O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, também pediu a renúncia de Biden.
“Se Joe Biden não está apto para concorrer à presidência, ele não está apto para exercer a presidência”, escreveu o republicano no X (antigo Twitter).
“Ele deve renunciar ao cargo imediatamente”, disse Johnson, enfatizando que o dia da eleição nos EUA, 5 de novembro, é esperado com urgência.
Neste domingo (21/7), Biden anunciou que está desistindo de sua candidatura à reeleição, mudando a dinâmica da corrida presidencial quatro meses antes das eleições de novembro.
A decisão veio após semanas de pressão de colegas democratas, que criticaram seu desempenho no debate contra Trump no final de junho.
Biden, de 81 anos, havia resistido aos apelos para se afastar, mesmo com as crescentes preocupações sobre sua capacidade mental e sua habilidade de vencer Trump.
O anúncio abre caminho para outro democrata se tornar o candidato presidencial do partido, com a vice-presidente Kamala Harris sendo a sucessora mais provável.
Após anunciar sua desistência, Biden expressou total apoio a Harris: “Hoje quero oferecer meu total apoio e endosse para Kamala ser a nomeada do nosso partido este ano. Democratas — é hora de nos unir e vencer Trump. Vamos fazer isso”, escreveu ele no X.
Biden continuará como presidente até janeiro, quando o vencedor da eleição de 2024 assumirá o cargo.