Notícias
Informações do que está acontecendo no mundo.

Útero artificial: como funciona inovação que promete salvar bebês muito prematuros (e quais os dilemas éticos disso)

3


Mãos com luva e caneta apontam para um modelo médico de um útero humano

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Dados mais recentes mostram que até 30% das pacientes com gestação de 22 semanas sobrevivem caso recebam tratamento intensivo

  • Author, Jasmin Fox-Skelly
  • Role, BBC

Placentas e úteros artificiais poderiam salvar a vida de bebês prematuros. Mas quais considerações éticas devem ser feitas antes do início dos testes com bebês humanos?

Parece um enredo saído de um filme de ficção científica ruim – bebês humanos retirados do útero das mães e cultivados dentro de recipientes cheios de líquido. Mas é exatamente isso que os cientistas do Hospital Infantil de Filadélfia (CHOP), na Pensilvânia, nos EUA, propõem fazer para tentar salvar bebês em risco de prematuridade extrema.

Eles estão desenvolvendo o que chamam de “útero artificial”, ou ambiente extra-uterino para o desenvolvimento de recém-nascido (Extend), para ser mais preciso. O aparelho não se destina a abrigar um feto da concepção até ao nascimento – isso seria impossível, mesmo que possa ser desejável. O objetivo é, em vez disso, ajudar a aumentar a taxa de sobrevivência entre bebês extremamente prematuros, sujeitos a uma infinidade de possíveis efeitos à saúde ao longo da vida.

Uma gravidez saudável típica dura cerca de 40 semanas, com bebês considerados prontos em 37 semanas. Complicações podem ocorrer, no entanto, e o resultado pode ser um parto prematuro.

Link da BBC News | Brasil

Síntese
Author: Síntese

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.